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Consolidação de Escolas de Educação Básica Atrai Fundos e Grupos Internacionais

Publicado em

12/12/2023

Consolidação de Escolas de Educação Básica Atrai Fundos e Grupos Internacionais

Imagem:

Projeto Granja Viana

Crescente Interesse de Investidores no Setor Educacional Brasileiro

O setor de educação básica no Brasil, com um faturamento impressionante de R$ 84 bilhões no último ano, desperta o interesse crescente de fundos de private equity e grupos educacionais internacionais, especialmente britânicos. Segundo especialistas, espera-se uma onda de consolidação neste mercado em 2024. Esses investidores estão especialmente voltados para escolas que adotam novas metodologias pedagógicas, ensino bilíngue e possuem altos índices de aprovação em vestibulares.

Recentes transações sinalizam um aquecimento no setor. A gestora americana L Catterton está em fase final de negociações para investir aproximadamente R$ 1 bilhão na rede de escolas Inspira, atualmente sob controle de um fundo do BTG. Além disso, os fundos Atmos e Advent estão discutindo a aquisição de uma participação no Grupo Salta, que tem entre seus sócios o renomado empresário Jorge Paulo Lemann.

Grupos internacionais de educação, particularmente os britânicos, estão ativamente envolvidos no mercado brasileiro. Exemplos notáveis incluem a International Schools Partnership adquirindo a Brazilian International School (BIS) por R$ 78 milhões e a Nord Anglia Education comprando unidades da Avenues School em São Paulo e Nova York por cerca de US$ 500 milhões. A Inspired também realizou uma das maiores transações do segmento, comprando a Eleva por R$ 2 bilhões.

Potencial de Expansão e Desafios Regionais

Os investidores veem um mercado em expansão, dada a proporção atual de apenas 18% dos 43 milhões de alunos da educação básica estudando em escolas particulares no Brasil. Contudo, a demografia apresenta desafios, com a taxa de natalidade em declínio – de 2,85 filhos por mulher em 1990 para 1,5 atualmente –, um padrão que deve se manter até 2050, segundo o IBGE.

Apesar das mudanças demográficas, o setor mostra resiliência. Pedro Scharam, sócio da RGS Partners, ressalta que famílias com menos filhos tendem a investir mais por criança em educação, um setor que cresce acima da inflação e é considerado um dos últimos a ser cortado em tempos de crise.

Na educação básica, há uma grande variação de mensalidades entre regiões, com escolas consideradas premium cobrando valores distintos em diferentes capitais. Essa consolidação se concentra principalmente em escolas mais caras, que atendem a uma clientela mais resistente a crises econômicas.

Comparação com o Ensino Superior

O setor de educação básica, diferentemente do ensino superior, é mais pulverizado e a consolidação é um processo mais lento. No entanto, os investidores estão otimistas, vislumbrando um potencial de crescimento semelhante ao observado nas faculdades.

A crise do Fies em 2015 marcou um ponto de virada, com um aumento significativo nas transações no setor de educação básica. Este interesse dos fundos de private equity e grupos educacionais internacionais na educação básica brasileira reflete uma nova fase de investimentos e transformações no cenário educacional do país.

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