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O mercado de petróleo encerrou a sexta-feira (17) com uma alta significativa, registrando ganhos entre 1,4% e 2,3% na semana. A commodity energética foi impulsionada pelo enfraquecimento do dólar em comparação com outras moedas e pelas especulações de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) estenderá seus cortes de oferta para o segundo semestre de 2024.
O contrato do petróleo WTI, referência americana, com entrega prevista para junho, subiu 1,05% no dia, fechando a semana com um ganho de 2,30%, a US$ 80,06 por barril. Já o contrato do Brent, referência global, para julho, avançou 0,85% no dia e acumulou uma alta semanal de 1,41%, a US$ 83,98 por barril.
Analistas de commodities do ING, Warren Patterson e Ewa Manthey, afirmam que uma extensão parcial dos cortes de oferta da Opep+ já seria suficiente para manter o mercado equilibrado na segunda metade de 2024. No entanto, o cartel precisa gerenciar cuidadosamente as expectativas do mercado para não decepcionar os investidores. "Se o consenso começar a se mover em direção a uma rolagem total dos cortes de fornecimento, será mais difícil para a Opep+ fazer algo diferente de uma rolagem total", alertam.
John Kilduff, da Again Capital, também destacou que as enchentes no Texas, onde grande parte da produção de petróleo dos Estados Unidos está concentrada, afetaram os preços. "As inundações são muito problemáticas para as operações das refinarias, especialmente pela falta de acesso para os funcionários. As interrupções de energia associadas são outro problema, pois as refinarias dependem principalmente da rede elétrica para obter energia e manter suas operações", explica Kilduff.
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Essa combinação de fatores contribuiu para a forte alta do petróleo, refletindo um cenário de mercado atento às movimentações da Opep+ e às condições climáticas nos Estados Unidos.
