Publicado originalmente na Coluna Broadcast do Estadão, o crescimento da fintech Barte chama atenção pelo ritmo acelerado e resultados sólidos, que reposicionam a empresa no mercado brasileiro de meios de pagamento.
Multiplicação de receita
A Barte multiplicou sua receita anual por três, atingindo a marca de R$150 milhões nos 12 meses encerrados em julho de 2025 — um avanço notável em relação aos R$50 milhões registrados na última captação, em outubro de 2024. Naquele momento, a companhia foi avaliada em R$400 milhões e, graças ao desempenho e ao interesse de investidores, agora pode ultrapassar R$1 bilhão em valor de mercado, segundo o fundador e Presidente Raphael Dyxklay.
Novas rodadas de investimento
Embora haja conversas com fundos de investimento, Dyxklay afirma que não há planos imediatos para captar novos recursos. Dos valores arrecadados anteriormente, menos de 10% foram utilizados, direcionados principalmente à criação de novos produtos que, rapidamente, se tornaram lucrativos. O executivo reforça que toda a operação segue sustentável, e uma nova rodada de investimentos só seria considerada em um horizonte de 12 a 18 meses.
Metas para 2025
Para 2025, a meta é alcançar um faturamento de R$250 milhões e movimentar mais de R$5 bilhões em transações na plataforma. Ao olhar adiante, o objetivo é chegar a R$1 bilhão de receita anual em dois anos, mantendo o foco principal no crescimento orgânico. Aquisições não estão descartadas, mas aparecem apenas como oportunidade e não necessidade estratégica.
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Fundada em 2021, a Barte começou automatizando os fluxos de pagamentos e recebimentos de empresas e, rapidamente, expandiu a oferta para serviços bancários, antecipação de recebíveis, conta de rendimento e cartão de crédito — este último, já utilizado por um terço da base de clientes. Os segmentos de corporate banking e os produtos com inteligência artificial também vêm ganhando espaço, sendo responsáveis atualmente por aproximadamente 10% do faturamento.