Nesta terça-feira, o Bitcoin sofreu uma queda significativa, atingindo a marca de US$ 62.592, seu menor nível desde o dia 3 de março. A desvalorização da criptomoeda vem em um momento de fluxo negativo em ETFs de bitcoin, com destaque para a saída líquida de US$ 154,3 milhões, liderada pelos saques de US$ 642,5 milhões do fundo GBTC da Grayscale. Esse cenário se apresenta às vésperas da decisão de juros do Fomc, com expectativas de manutenção das taxas, afetando diretamente os ativos de renda variável.
Apesar da retração, André Franco, do MB, chama atenção para uma perspectiva positiva do Standard Chartered, que revisou sua previsão para o preço do Bitcoin ao final de 2024 de US$ 100 mil para US$ 150 mil. Essa projeção é baseada na análise de fluxos dos ETFs e na comparação com a valorização do ouro após a introdução de ETFs do metal nos EUA.
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Queda Geral no Mercado de Criptomoedas
Além do Bitcoin, outras criptomoedas também enfrentaram desvalorizações expressivas. O Ether, da rede Ethereum, registrou perda de 8,4%, enquanto altcoins como Solana, BNB e Avalanche apresentaram quedas significativas. Essa correção no mercado de criptomoedas ocorre logo após o Bitcoin atingir sua máxima histórica, antecedendo um dos eventos mais aguardados: o halving, previsto para abril. O evento reduzirá pela metade a recompensa dos mineradores, potencialmente impulsionando o valor da moeda no longo prazo.
A recente queda no valor do Bitcoin reflete a sensibilidade do mercado de criptomoedas a movimentações macroeconômicas e a eventos específicos, como o fluxo de ETFs e decisões de política monetária. Enquanto investidores e entusiastas aguardam o próximo halving, a volatilidade permanece uma característica intrínseca desse mercado dinâmico.